Publicado em

QUE DIFERENÇA TERÁ FEITO SUA PASSAGEM POR ESTE PLANETA?

Por André Camargo, time da Humans Can Fly e colunista da Escola São Paulo

Em 2015, a Microsoft completava 40 anos de existência. Para celebrar a data, Bill Gates enviou um e-mail a todos os funcionários da empresa. Na mensagem, relembrava o ‘delírio’ que inspirou sua criação, em um tempo em que computadores eram gigantescos e caríssimos:

Logo no início, Paul Allen e eu definimos a meta de  
um computador em cada mesa e em cada lar. Era uma ideia ousada, e muita gente pensou que estávamos loucos por imaginar que isso era possível.  

No trabalho com meus clientes de Coaching de Propósito de Vida, uma das etapas fundamentais é investigar a Visão Externa.
Em poucas palavras, sua visão externa corresponde a uma imagem do mundo que você gostaria de criar, com seus talentos e com sua energia, para deixar como legado quando você partir. 
Como, por exemplo, “um computador em casa mesa e em cada lar”.
Em contrapartida, a Visão Interna, outra das etapas fundamentais da investigação do Propósito de Vida, é uma imagem da pessoa que você deseja se tornar, como consequência de seus esforços para mudar o mundo.

A busca da visão, seja interna ou externa, corresponde à criação de um holograma que torna presente seu futuro desejado. É a realização imaginativa do seu sonho hoje mesmo, aqui e agora. Essa é a base da prática de visualização, consagrada em diferentes tradições espirituais e cada vez mais utilizada no campo da alta performance por atletas, cientistas, políticos, artistas, visionários e empreendedores.  
Quanto mais nítido for o holograma que você criar e sustentar, quanto mais sentido fizer para a pessoa que você é, mais irá te nutrir ao longo da jornada.  Poucas coisas fazem tanta diferença para o sucesso de um projeto quanto estar apoiado sobre uma forte visão compartilhada. A visão de futuro se torna um núcleo de vitalidade, até que por fim a realidade corresponda ao holograma. 
Uma dificuldade que encontro no trabalho com meus clientes é a tendência de buscar a visão por uma via intelectual. Mas a uma visão que seja apenas intelectual, por mais lógica, coerente ou genial que pareça, faltará tônus. Será uma visão flácida.

Para que seja, de fato, transformadora, potente, a visão precisa emergir do corpo e das emoções, precisa tocar a alma e o coração. Precisa co-mover. 
A busca da Visão pode ser empreendida por meio de viagens, intercâmbios, encontros, retiros na Natureza e práticas espirituais. Uma das estratégias possíveis, que uso nos processos de coaching, é convidar a alma a falar por meio de Perguntas de Poder. Como a do título deste artigo. 

  • Que impacto você gostaria que sua existência tivesse no mundo? 
  • Se não existisse nenhum tipo de limitação, que mudanças você sente mais vontade de produzir no jeito que as coisas são? 
  • Que causas, lugares e pessoas te tocam mais fundo?  
  • Que tipo de mundo você gostaria de deixar para as próximas gerações? 

No nível pessoal, uma clara visão pode funcionar como um Norte para a sua vida. E, provavelmente, também para as vidas das pessoas que se conectarem com você e com o seu Propósito. 
Ser capaz de gerar e sustentar uma clara visão de futuro, portanto, é algo imprescindível na vida de um(a) líder.
Escrevo este texto motivado por um livro que comecei a ler: a biografia do Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX. 
Já leu?
Lá encontrei um exemplo poderoso de visão externa.  
“Qualquer análise sobre Elon Musk”, diz o autor, “deve começar pela sede da SpaceX, em Hawthorne — um subúrbio de Los Angeles, Califórnia.” 

Ali os visitantes encontrarão dois pôsteres gigantes de Marte pendurados lado a lado na parede que antecede a baia em que Musk trabalha. O pôster à esquerda retrata o planeta como é hoje — um orbe vermelho frio e árido. Já a imagem à direita mostra a superfície de Marte como uma imensa massa de terra verde cercada de oceanos. O planeta foi aquecido e transformado para abrigar humanos. Musk está determinado a tentar tornar isso realidade. Transformar humanos em colonizadores do espaçé sua missãdeclarada de vida.  

Por um lado, achei essa imagem extraordinária. Todo dia o cara vai trabalhar e lá está sua visão materializada. Imagino o efeito que isso tem.
Por outro lado, acho a visão inquietante. Mesmo que tenha um bocado de gente que eu gostaria de mandar para o espaço, na minha opinião, já causamos estrago suficiente em um único planeta. 
Mas, no fundo, não importa.
O que isso significa é somente que não faria sentido, para mim, trabalhar na SpaceX. Porque não compartilho da mesma Visão nem do mesmo Propósito.
E o que não significa é que eu não possa me encantar, me inspirar e me nutrir, seja na vida pessoal, seja no meu trabalho, pela força dos exemplos de Bill Gates e Elon Musk.
Pessoas que levam tão a sério seus sonhos mais delirantes que chegam a se acreditar capazes de mudar o mundo.  

Publicado em

A CIDADE É VOCÊ!

Hoje em dia, mais de 50% da população mundial vive em áreas urbanas. Segundo especialistas, até 2050 esse número deve alcançar 70%. Tal cenário cria uma série de problemas (trânsito, alto custo de vida, estresse, degradação do meio ambiente) e coloca em debate o futuro das nossas cidades. A razão de tantas pessoas decidirem viver nos grandes centros urbanos está ligada à nossa ancestralidade: somos seres sociais e é em grupo que gostamos de viverE, de acordo com estudiosos do assunto, é justamente o trabalho coletivo, e principalmente o envolvimento individual, que transformará as nossas cidades em lugares melhores para se viver. “Se você quer uma cidade melhor, envolva-se. A cidade é você. Aprenda sobre as melhores políticas públicas. Engaje-se na sua vizinhança. Seja sensível, mas seja ativo”, afirma Edward Glaeser, professor de Economia da Universidade Harvard, em entrevista para a revista Época Negócios.  

Edward Glaeser – Foto: Divulgação

Autor do livro O Triunfo da Cidadeconsiderado o mais completo e atualizado estudo sobre o futuro das cidades, Glaeser  também é criador do curso on-line CitiesX: The PastPresent and Future of Urban LifeO treinamento, disponível gratuitamente nas plataformas edX e Arq.Futuromescla economia, sociologia, artes e até música para falar sobre o que constitui uma cidade, tanto nos aspectos positivos, quanto nos negativos. Nele, o professor explora os principais conceitos de desenvolvimento urbano examinando cidades do mundo todo, incluindo Londres, Rio de Janeiro, Nova York, Xangai, Mumbai e Kigali, e aborda de que maneira centros urbanos como a antiga Roma resultaram da consolidação do poder imperial e cidades como São Paulo cresceram como importantes focos de indústria. Cada disciplina traz algo que contribui com o entendimento sobre as cidades. Eu sou um economista, mas também quero entender como o Rio de Janeiro ajudou a tornar um Tom Jobim tão grande. E isso requer conhecimento sobre música. Eu quero entender como as favelas funcionam e isso requer conhecimento em sociologia. As cidades são incríveis e nós precisamos nos valer de diferentes tipos de conhecimentos para entendê-las”, explica. 

Glaeser voltou ao Brasil em 2017 especialmente para preparar e gravar algumas das aulas, entrevistando diversos interlocutores nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e conhecendo locais emblemáticos do processo de urbanização brasileiro, como a comunidade do Vidigal, no Rio de Janeiro. Sobre as favelas, por exemplo, ele coloca que elas podem ser vistas por diferentes óticas: por um lado, como uma expressão da autossuficiência e engenhosidade da população pobre, que vem paraas cidades em busca de melhores condições de vida e produz moradia barata para si. Por outro lado, a ausência de um Estado de Direito no local.  CitiesX também mergulha em questões urgentes de planejamento social e urbano, como saúde pública, transporte, zoneamento, custo de vida, crime e congestionamento e gentrificação, um tema bastante presente em São Paulo nos últimos anos. Para o professor, a melhor maneira de combater o aumento no preço dos imóveis e construir mais moradia. “A oferta é o caminho certo para tornar cidades baratas. Além disso, construir mais em áreas ricas diminui a pressão pela gentrificação em áreas pobres. Com relação a uma comunidade perder sua essência, isso envolve necessariamente ação de seus moradores. Não necessariamente se posicionando contra novos moradores, mas celebrando e mantendo a tradição viva. Centros comunitários, grupos comunitários e trocas culturais intensas, são as ferramentas para manter uma área viva”, analisa.  O docente afirma também que as novas tecnologias sozinhas não conseguem resolver os problemas das cidades: é preciso implementar políticas públicas e cita como um bom exemplo as cidades de Cingapura e BostonNa visão de Glaeser, o trânsito, a violência e a falta de planejamento são os principais problemas e desafios da capital paulista. “São Paulo seria uma cidade melhor se fosse mais vertical e os distritos comerciais não fossem apenas comerciais – mas misturassem espaços residenciais. A chave é eliminar as regulamentações que impedem a construção mais alta em locais onde esta é a solução mais valiosa”, avalia. 

Publicado em

ESCOLA SÃO PAULO E HUMANS CAN FLY

– Novos ares! Como é bom esse sentimento de expansão… é exatamente isso o que estamos sentindo agora, ao fazer nossa primeira publicação aqui na Escola São Paulo. Mas antes de continuar, bacana a gente se apresentar. Somos Danilo, Luah, Denise, Cris, Thiago, Ricardo, Sabina, André e Michelle, somos o Humans Can Fly! 

– Por que tanta gente pra escrever um texto?
O motivo de estarmos todos juntos é que essa foi a melhor maneira que encontramos para celebrar a nossa parceria com a Escola São Paulo e falar sobre as matérias e conteúdos que, a partir de hoje, vamos compartilhar por aqui. Estamos nos propondo a fazer sempre nosso melhor, trazendo insights, reflexões e ideias que verdadeiramente acreditamos. Contamos com você pra compartilhar suas opiniões e contribuir pra que possamos construir sempre algo melhor juntos. 

 – Mas quem são vocês afinal?
Somos um grupo de pessoas de diferentes áreas: Inovação, Pesquisa, Sustentabilidade, Comunicação, Design de Experiências, passando por Planejamento Estratégico, Desenvolvimento Humano e Educação. Mas apesar de nossas diferenças, o que nos une é uma visão de mundo parecida, além de valores comuns que permeiam nossas ações e criações. O Humans Can Fly tem como propósito resgatar o senso de humanidade e valores que consideramos importantes para nosso futuro como: colaboração, empatia, protagonismo, autenticidade, ética, entre outros que nos estimulam e desenvolvem enquanto humanos. A interdisciplinaridade entre o grupo e as empresas parceiras nos dá condições para criamos e facilitarmos workshops, palestras, vivências, rodas de conversa e atendimentos individuais, os quais batizamos de Jornadas de Transformação. O Humans Can Fly é também um manifesto nosso no mundo. Acreditamos que SIM, pessoas, marcas e organizações podem voar em direção a caminhos com mais propósito, coerência e bem-aventurança… 

 Se ficou curioso pra conhecer nosso trabalho, aqui vai um link pra que você possa nos visitar e descobrir mais sobre as jornadas que propomos. 
Como estamos sempre estudando e conversando muito sobre os temas que permeiam nosso trabalho, é natural que a gente sinta vontade de compartilhar nossas descobertas. Como a escrita foi uma das maneiras que encontramos para fazer isso, todas as semanas compartilharemos nosso conteúdo através de matérias aqui no portal da Escola São Paulo.
Temos muito para trocar, então fica nosso convite para que acompanhem nossos posts!  

Abraços apertados do time Humans Can Fly! 

Publicado em

O QUE O FILME PANTERA NEGRA PODE ENSINAR SOBRE EMPREENDEDORISMO?

Pantera Negra, o mais recente filme de super-heróis da Marvel, é um sucesso mundial que vem conquistando números impressionantes. No primeiro fim de semana de abril, a produção ultrapassou a marca de US$ 1,3 bilhão na bilheteria e figura no décimo lugar na lista das maiores bilheterias de todos os tempos. Dentro dos EUA, o filme acaba de passar Titanic e se tornou a terceira maior bilheteria da história no país, com uma arrecadação de US$ 661 milhões.   

Mas além dos resultados expressivos, da grande popularidade (é o filme mais comentado da história do Twitter), das críticas positivas e da inegável representatividade da população negra nas telas, a produção também é uma verdadeira lição de empreendedorismo. É o que aponta o investidor canadense Sean Wise em artigo publicado na revista Inc. Autor do livro Startup Opportunities: Know When to Quit Your Day Job, ele acredita que o blockbuster apresenta alguns elementos da estratégia do Oceano Azul (Blue Ocean Strategy).   

Em linhas gerais, a Blue Ocean Strategy consiste em buscar novos clientes (um oceano azul) ao invés de disputar com os concorrentes a atenção dos clientes atuais (um oceano vermelho). De acordo com Wise, como a maioria das startups trabalha com recursos reduzidos, a sua capacidade de competição diminui. Nesse sentido, é interessante optar por ações e cenários em que os outros (concorrentes) não estão. Há dois caminhos mais comuns seguidos pelos empresários ao implementar a estratégia do Oceano Azul: 1) novos clientes, produtos antigos; e 2) clientes antigos, novos produtos.   

De acordo com Wise, o filme Pantera Negra seguiu o primeiro caminho e levou para um mercado até então pouco explorado (em que a população negra esteja em evidência) uma fórmula de sucesso já comprovada (a dos filmes de ação). “Examinar seu modelo de negócios atual e evoluir de acordo é exatamente o que Pantera Negra fez, e seguir seu modelo pode oferecer a um novo empreendimento um status de ‘primeiro ao mercado’ e a possibilidade de estabelecer uma vanguarda em um novo segmento”, afirma.   

Em resumo, diz Wise, se a sua startup está se concentrando em um grupo de clientes carentes,  é importante que ela se concentre em implementar e alavancar inovações que já se mostraram um sucesso em outros mercados. “Use as histórias reais de seus usuários atuais para atrair o novo segmento de clientes”, explica.

Para exemplificar o outro caminho seguido pelos empresários (clientes antigos, novos produtos), no qual um empreendimento usa sua percepção profunda sobre os clientes para testar novos produtos para usuários atuais, o autor lança mão de um outro blockbuster: o filme Deadpool, lançado em 2016, que trouxe humor para  um público já familiarizado com os super-heróis. “Se você deseja expandir sua receita vendendo uma inovação, comece com os clientes com os quais você tem um relacionamento mais profundo. Colabore com seus melhores clientes para garantir que a inovação proposta cumpra sua promessa”, pontua.   

No texto, o investidor também faz algumas ressalvas com relação à aplicação da estratégia do Oceano Azul. Em primeiro lugar, diz ele, o empreendedor nunca deve seguir os dois caminhos ao mesmo tempo. Ou seja, nunca tente vender novos produtos para novos clientes. Em segundo lugar, pontua Wise, nenhum oceano permanece azul para sempre. “À medida que você prova a viabilidade de um novo mercado, os concorrentes verão seus ganhos e tentarão seguir você até o oceano azul, transformando-o em vermelho”, finaliza

Fotos: Divulgação

Publicado em

O QUE ESTÁ POR TRÁS DAS ROUPAS QUE VESTIMOS?

Moda é expressão e inspiração, mas também pode ser consciência ecológica e social. Afinal, as roupas que usamos não surgem do nada nas prateleiras, mas são confeccionadas por pessoas e têm uma história por trás sobre as quais precisamos saber. Nos últimos anos, diversas iniciativas começaram a ser realizadas com o intuito de fazer as pessoas entenderem qual o verdadeiro custo da moda e que a compra é apenas o último passo de uma longa jornada que envolve diversos personagens e cenários.

Um exemplo desses projetos é o Fashion Revolution criado por um conselho global de líderes da indústria da moda sustentável após o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, há cinco anos. Classificado como o quarto maior desastre industrial da história, o desabamento deixou 1.133 mortos (na sua maioria mulheres) e 2.500 feridos. No local, funcionavam diversas confecções que forneciam insumos para grandes redes da moda no mundo. O desastre fez com que as pessoas olhassem com mais atenção para a cadeia de produção da moda. “Nós queremos que você pergunte: ‘Quem fez minhas roupas?’. Essa ação irá incentivar as pessoas a imaginarem o “fio condutor” do vestuário, passando pelo costureiro até chegar no agricultor que cultivou o algodão que dá origem aos tecidos”, explica Orsola de Castro, co-fundadora do movimento.

Realizado anualmente em mais de 100 países, incluindo o Brasil, o Fashion Revolution motivou em 2017 a criação da #whomademyclothes, campanha que contou com a adesão de 100 mil pessoas e que pedia às empresas de moda que abrissem o seu portfólio e informassem ao público quais  eram suas fábricas fornecedoras. O objetivo era identificar quais e quantas marcas faziam negócios com fornecedores que utilizam mão de obra escrava ou oferecem condições de trabalho perigosas e insalubres para seus funcionários.

Mais de duas mil empresas compartilharam informações sobre a sua cadeia produtiva e criaram uma nova hashtag, a #imadeyourclothes (eu faço a sua roupa). A repercussão das iniciativas fez com o que o governo de Bangladesh aumentasse em 77% o salário mínimo da área e inspecionasse mais de 1.300 fábricas em seu território. Paralelamente, 76 marcas (nomes como Zara, Mango, Valentino, UNIQLO e H&M, que, juntas, representam 15% da produção têxtil no mundo) aderiram à campanha Detox my Fashion 2020, criada em 2011 pelo Greenpeace com o objetivo de eliminar a utilização de produtos químicos na cadeia produtiva da moda.

A tragédia em Bangladesh também foi o fator que motivou o diretor Andrew Morgan a produzir o impactante documentário The True Cost. Na obra, Morgan ouviu ativistas pelos direitos humanos, trabalhadores, donos de fábricas têxteis, produtores de algodão e economistas – os representantes dos grandes grupos de varejo, contudo, não quiseram conceder entrevista. “A indústria do vestuário é a indústria mais dependente do trabalho humano no mundo, empregando milhões de trabalhadores que são os mais pobres de todo o sistema, muitos dos quais são mulheres. Muitas destas mulheres recebem menos do que um salário mínimo, trabalham em condições inseguras, e são privadas de direitos humanos básicos. Além do impacto humano, a moda se tornou a segunda indústria mais poluente do mundo – perdendo apenas para a indústria do petróleo”, explica o diretor.

A produção (disponível na Netflix) repercutiu no mundo inteiro e ganhou comentários de figuras famosas ligadas ao mundo da moda, como a atriz Sarah Jéssica Parker. Em entrevista ao The Edit, ela declarou que desde que viu o filme mudou os seus hábitos de consumo e passou a praticar o upcycling, comprando roupas usadas para o seu filho de 14 anos e adquirindo produtos em sites de leilão de peças vintage e brechós on-line.

Se você quiser aderir à campanha, o Fashion Revolution disponibiliza em seu site um pôster com o slogan do projeto. Para baixá-lo, clique aqui!

Publicado em

UM PLANO DE TRANSFORMAÇÃO

Ajudar meninas da periferia de São Paulo a tornarem reais os seus planos de vida. Este é o principal objetivo do Plano de Menina, projeto social criado pela consultoria Plano Feminino (especializada em estratégias de marketing voltadas para mulheres) da jornalista Viviane Duarte.

A iniciativa é realizada em bairros como Capão Redondo, Grajaú, Pirituba e Brasilândia e tem como público-alvo meninas de 13 a 18 anos. Durante o período de um ano, elas têm aulas de autoestima, autoconhecimento, liderança, empreendedorismo, finanças, vida digital, planejamento de carreira e teatro com profissionais voluntárias.

Em entrevista à revista TPM, Viviane conta que muitas das garotas participantes eram o que ela define como “nem-nem” (nem trabalha nem estuda), tinham baixa autoestima e nenhum plano para o futuro. “Muitas crescem num ambiente tóxico, que faz com que elas pensem não ter direito a nada. São pais, tios ou vizinhos que falam: ‘não adianta sonhar, isso não é pra gente’. Só que toda menina tem direito a ter um plano. Ter uma meta é o primeiro passo para que elas se tornem protagonistas de suas histórias”, afirma.

Não à toa, um dos exercícios propostos às meninas é um teste do espelho no qual elas contam para si mesmas, olhando para o próprio reflexo, o que desejam para o futuro. “A maioria não tem essa coragem de falar, de se encarar, porque elas foram tão invalidadas… Umas não querem nem olhar no espelho. “Queremos fazer essa menina olhar no espelho e acreditar em quem ela é para poder provocar essa mudança”, explica em reportagem do jornal HuffpostBrasil.

Para contribuir neste processo de empoderamento das garotas, o projeto conta com o apoio de mentoras conceituadas, como Eliane Dias, empresária do grupo Racionais MC’s, Camila Costa, CEO da ID, agência de marketing digital, e a ex-consulesa da França Alexandra Loras. “Na minha trajetória, já fui chamada de burra e de macaca por causa da minha cor. Mas também tive apoio de pessoas que acreditaram em mim e me ajudaram a desafiar a ideia de que uma negra da periferia não poderia entrar numa escola de elite como a Sciences Po, o Instituto de Estudos Políticos de Paris, onde boa parte dos presidentes da França estudaram. Eu consegui e virei a melhor aluna da turma. Hoje quero ajudar outras meninas da periferia a realizarem seus sonhos”, conta Alexandra, que também é embaixadora da iniciativa.

PROTAGONISTA DA PRÓPRIA HISTÓRIA

O Plano de Menina nasceu de uma necessidade de Viviane de promover alguma ação que contribuísse com a sociedade e que a reconectasse com as suas origens. Assim como as garotas do projeto, ela também cresceu na periferia paulistana, mas ao contrário de muitas delas teve a sorte de contar com uma mãe e uma avó que sempre a fizeram a acreditar que ela era alguém com valor e capaz de tornar os seus sonhos realidade. “Minha mãe sempre fez a gente estudar e deixou claro que isso faria a gente chegar mais longe. Sempre disse que a mulher tinha que pagar suas próprias contas. Do jeito simples dela, ela sempre me disse que eu tinha que ser protagonista da minha história”, relembra em entrevista ao site Projeto Draft.

Desde 2016, ano em que foi criado, o projeto já contou com a participação de 400 garotas. A próxima etapa é estendê-lo para as mães das meninas e também para os garotos dos bairros. “Percebemos que as meninas empoderadas começaram a achar os meninos chatos e vamos criar um ruído aí. Nosso foco são as meninas, mas precisamos falar com eles também, trabalhar o respeito, a admiração, o papel como homem. A gente está fazendo isso porque queremos um futuro melhor para elas”, explica Viviane.

Publicado em

JORGE COLABORA COM ANA QUE COLABORA COM MARTA QUE COLABORA COM JORGE

A Economia Colaborativa e as novas formas de consumo

Repensar novas formas de viver e de estar no mundo é uma realidade global há alguns anos, especialmente após a crise econômica de 2008. A sustentabilidade, em seu sentido mais amplo, relacionada não apenas à preservação do meio ambiente, mas também aos aspectos social (o cuidado com as pessoas) e econômico (busca por formas de consumo mais conscientes), se transformou em um assunto-chave dentro deste contexto. 

Neste novo cenário, surgiram propostas como a da economia colaborativa, também conhecida como economia compartilhada. A proposta, em linhas gerais, incentiva o consumo compartilhado e o acesso a bens e serviços sem que haja necessariamente troca em dinheiro ou aquisição de produtos. Uma nova lógica em que o acesso é mais importante que a posse. “Hoje, de cada três pessoas, duas estão dispostas a vender ou alugar alguma coisa. É uma nova cultura de compartilhar coisas e recursos, sem tirar tanto do meio ambiente”, explica a publicitária Isabella Ceccato, criadora da plataforma Poder da Colaboração, em entrevista ao jornal O Globo.

Criado em 2016, o Poder da Colaboração tem como objetivo fomentar e disseminar a inovação social, a nova economia e o empreendedorismo. Para tanto, promove a cada dois meses encontros gratuitos nos quais empresas (grandes e pequenas), ONGs e inovadores sociais compartilham com o público suas histórias e cases – todas as palestras ficam disponíveis no canal do YouTube. 

A própria estrutura do evento é colaborativa: o local é gratuito (o Google Campus São Paulo), a equipe é voluntária, os palestrantes se apresentam sem a cobrança de cachê e os comes e bebes, servidos nos intervalos das palestras, são doados por empresas que acreditam na causa. Neste formato, o Poder da Colaboração já conta com uma rede composta por mais de 40 mil pessoas. “Todos precisam de dinheiro, mas a economia criativa não é movida só pelo lucro. O dinheiro pode e deve vir, porque sem ele o negócio acaba. Mas não deve ser o principal motor do negócio. Há ganhos que não são contabilizados em moeda”, analisa Izabella.

Na dinâmica da economia colaborativa, todos podemos ser fornecedores e consumidores ao mesmo tempo: você pode alugar um quarto vago no seu apartamento, conseguir alguém para cuidar do seu cachorro enquanto você viaja, por exemplo e oferecer o seus serviços para alguma empresa. O modelo dinâmico motivou a criação de diversos serviços colaborativos, como Uber (plataforma de tecnologia que conecta motoristas particulares a passageiros), Airbnb (serviço on-line de hospedagem) e a DogHero (aplicativo criado para hospedagem de cães).

“As pessoas estão no centro dessa transformação econômica ora fazendo bicos nas horas vagas, ora compartilhando de tudo: de veículos a furadeiras, de imóveis a espaços de trabalho; trocando objetos, como livros, armários e roupas”, afirma Camila Carvalho, em entrevista à revista Istoé. Ela é a fundadora do Tem açúcar?, uma plataforma que conecta pessoas interessadas em compartilhar objetos e bens entre a vizinhança. Criado em 2014, o aplicativo conta com mais de 150 mil usuários espalhados por cerca de dez mil bairros pelo Brasil e é atualmente a maior rede colaborativa de vizinhos da América Latina. “Essa nova organização da economia mundial facilita a troca de produtos e serviços, sem focar o lucro. Estamos diante de um novo ciclo de relações econômicas que mudou a cultura de consumo”, avalia. 

Segundo o levantamento, para 40% dos brasileiros entrevistados a hospedagem em casa de terceiros é uma das formas mais conhecidas de consumo compartilhado, seguido das caronas para o trabalho ou para a escola (39%) e do aluguel de roupas (31%) e de bicicletas (17%). “O consumo colaborativo é uma poderosa força econômica e cultural em curso capaz de reinventar não apenas o que consumimos, mas principalmente a forma como consumimos as coisas”, avaliou Eduardo Baer. CEO da DogHero, em entrevista à revista Istoé. 

Mais que consumo e lucratividade, o que realmente importa na dinâmica da economia colaborativa é a experiência, a troca entre seres humanos. Por conta disso, os serviços de compartilhamento valorizam bastante o sistema de avaliação, não apenas do serviço, como também do usuário. “A reputação é a medida de quanto uma comunidade confia em você. A reputação é uma moeda que eu acredito que se tornará mais poderosa do que o nosso histórico de crédito no século XXI. A reputação será a moeda que diz que você pode confiar em mim”, explica Rachel Botsman, em entrevista ao site Hypeness. Especialista em consumo colaborativo, ela ministrou uma palestra bastante interessante no TED sobre o assunto.  

Para Isabella Ceccato, a colaboração vai dominar o mundo, e em breve. “Enquanto a gente está na história, não a vê acontecendo. Mas, quando olharmos para trás, veremos que ela já está disseminada para dentro de governos, empresas e residências. Isso vai mudar nossa forma de agir. Quando falo em colaboração, falo em agir e transformar”, analisa. 

Publicado em

À LA GARÇONNE APRESENTA COLEÇÃO INSPIRADA EM CLÁSSICOS DO CINEMA NOS ANOS 80 E 90

Personagens de filmes como E.T. – O Extraterrestre, Tubarão, Brinquedo Assassino, Jurassic Park e De Volta para o Futuro, clássicos dos anos 1980 e 1990, marcaram o desfile da coleção 1 de 2018 da À La Garçonne, marca de Fábio Souza e Alexandre Herchcovitch. Fora da SPFW desde 2017, quando resolveram seguir um cronograma à parte do calendário coletivo, os dois estilistas realizaram o evento na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, para imprensa e alguns convidados.

“Há muito tempo eu venho fazendo desfiles em lugares públicos porque percebo que poucas pessoas conhecem essas locações. Fiz um desfile no Theatro Municipal com a minha marca e depois outro no mesmo lugar com a À La Garçonne, fiz na Praça das Artes, no saguão de entrada da Prefeitura de São Paulo e agora na Biblioteca Mario de Andrade, um lugar que sempre quis usar”, contou Alexandre, em entrevista ao site Glamurama.

Por realizar o evento durante o horário normal de funcionamento da biblioteca, a marca optou por um desfile em silêncio – no entanto, a trilha sonora, assinada por Max Blum, está disponível na Apple Music a quem estiver interessado com o nomeÀ La Garçonne Coleção 01-2018. A quinta coleção da brand contou com 63 looks entre peças festivas com jaquetas oversized acolchoadas e alfaiataria Príncipe de Gales com renda. As criações são resultado de parcerias com marcas como Vans, Hope, The North Face, New Era, Hering, Dickies, entre outras, além de licenciamento com filmes da Universal – que estamparam camisetas, jaquetas, moletons e bolsas em formato de lancheira dos anos 80.

“Não é uma coleção temática. São roupas que a gente tem vontade de usar, de ver por aí, é um mix. Na À La Garçonne, a coleção vira a cada ano. Quero que o meu cliente sinta que ele não comprou um produto perecível, é mais slow”, explicou Fábio Souza, em entrevista ao jornal Diário do Nordeste. Como já é característica da marca, o casting do desfile foi formado por modelos e “não modelos” e foi aberto com performance da atriz e escritora Fernanda Young, que interpretou uma bibliotecária que pedia silêncio ao público.

Herchcovitch assumiu o comando da À La Garçonne em 2016, quando se desligou da marca que leva seu nome e que ele fundou há 25 anos. Aos 45 anos, o estilista se reinventou na marca do marido, que antes vendia móveis e objetos antigos restaurados. Juntos, Alexandre e Fábio criam peças que seguem o conceito de streetwear couture, que valoriza o vestuário do dia a dia (moletom, jeans e camiseta de algodão) mesclado com tecidos fluidos e modelagens elaboradas.

Publicado em

CONHEÇA O FAROL SANTANDER

Símbolo da transformação de São Paulo em metrópole

Um dos prédios mais icônicos de São Paulo, o Edifício Altino Arantes, antigo prédio do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), popularmente conhecido pelos paulistanos como Banespão, é um ótimo programa para quem tem interesse em conhecer um pouco mais sobre a história da capital.

Projetado pelo arquiteto Plínio Botelho do Amaral, o prédio foi inspirado na arquiteturaartdecódo Empire StateBuilding de Nova York e começou a ser construído em 1939, ficando pronto em 1947. Símbolo da transformação da cidade em metrópole, o edifício foi estrategicamente instalado entre as ruas São Bento, XV de Novembro e Direita, região conhecida na época como o centro financeiro da capital.

Com 161 metros de altura e 35 andares, o prédio foi considerado a maior construção de concreto armado do mundo e por quase 20 anos foi o maior edifício da cidade – o título foi perdido em 1960 para o Condomínio Mirante do Vale, no Vale do Anhangabaú, e seus 170 metros. Adotado pelos paulistanos, o Banespão se tornou um cartão-postal da capital, não apenas pela sua magnitude, mas principalmente pelo seu mirante, que proporcionava uma visão panorâmica da cidade que crescia velozmente ao seu redor.

No ano 2000, o banco Santander comprou o Banespa e adquiriu o imóvel para o seu patrimônio. Em 2014, a construção foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e, no ano seguinte, foi fechada para uma reforma que durou dois anos. O prédio foi reaberto em janeiro de 2018com o nome de Farol Santander e a proposta de ser um espaço de cultura, entretenimento e lazer.

MEMÓRIA, ARTE, LAZER E EMPREENDEDORISMO

Dos 35 andares do edifício, 11 agora estão abertos para visitação. O tour é dividido em quatro eixos: memória, arte, lazer e empreendedorismo. Ao adentrar o prédio, os visitantes dão de cara com um lustre de cristal de 13 metros e uma tonelada, presente no edifício desde 1988, que foi totalmente restaurado. No segundo andar, é possível conferir um vídeo sobre a história do prédio e algumas projeções. Já no terceiro, há um painel interativo sobre a história do dinheiro brasileiro, dos réis do período imperial até o real dos nossos dias.

No quarto andar, fica uma exposição permanente do artista Vik Muniz, com sete painéis com retratos do prédio produzidos à base de dez toneladas de sucata entulhos de obras do prédio. No quinto andar, é possível ver móveis e alguns objetos originais utilizados nos escritórios do antigo Banespa nas décadas de 1940 e 1950. Boa parte do acervo foi produzida pelo Liceu de Artes e Ofícios, uma das mais tradicionais escolas da cidade.

No oitavo andar, são realizadas palestras quinzenais, aos sábados, coordenadas pela Garimpo de Soluções, enquanto que no 21º andar foi instalada uma pista de skate, projetada pelo campeão mundial Bob Burnquist, que conta com um percurso de street e estrutura para iniciantes e avançados. Os andares 22 e 23 são dedicados à arte e abrigam, por uma temporada de quatro meses, obras de dois artistas (um nacional e o outro estrangeiro) sempre sobre o mesmo tema. A curadoria dos espaços é feita pelo empresário Facundo Guerra, que emprega o conceito da arte imersiva (que permite ao visitante interagir com as obras).

No 25º andar, foi instalado um loft de 350 metros quadrados com vista panorâmica criado pelo Triptyque, o premiado escritório de arquitetura. Com capacidade para abrigar até cinco pessoas(em caso de hospedagem) ou 50 (em caso de evento), o imóvel está aberto para hospedagem. Os valores e as reservas estãonoAirbnb.

O mirante, a mais tradicional atração do prédio, está localizado no 26º andar. No local, foram instaladas placas de vidro para garantir a segurança dos visitantes. De lá é possível ter uma visão de 360 graus da cidade e observar pontos como o Pico do Jaraguá, a Avenida Paulista e até a Serra do Mar. A área agora conta também com uma unidade do Suplicy Cafés Especiais, que oferece almoço executivo, drinques e brunch no fim de semana. Um passeio imperdível que promove um encontro entre a São Paulo do passado com a cidade de hoje.

SERVIÇO

O QUE: Farol Santander
ENDEREÇO: Rua João Brícola, 24, centro
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Terça a domingo, das 9h às 20h
VALOR DO INGRESSO: De R$ 15 a R$ 20, dependendo dos espaços que o visitante deseja conhecer
MAIS INFORMAÇÕES: www.farolsantander.com.br

Imagens de divulgação

Publicado em 2 comentários

O SALÁRIO EMOCIONAL E A BUSCA PELA FELICIDADE NO TRABALHO

Se há alguns anos a remuneração salarial era o fator decisivo no momento de escolha de um emprego, nos dias de hoje ela é apenas um dos elementos levados em consideração. Mais que o aspecto financeiro, as pessoas buscam realização profissional e bem estar e, muitas vezes, optam por salários mais baixos apenas para ter a garantia destes benefícios.

Estes elementos de cunho mais subjetivo compõem o chamado salário emocional, que,conceitualmente, é um conjunto de incentivos emocionais que proporcionam um clima positivo e fazem com que os colaboradores se envolvam com a empresa, aumentando o comprometimento e a produtividade. O termo foi inspirado na proposta da Felicidade Interna Bruta (FIB), uma medida de riqueza criada no Butão, país da Ásia, que avalia o índice de bem estar da população.

Em linhas gerais, o termoengloba tudo o que pode ser oferecido pela empresa e pelo gestor aos colaboradores, mas que não pode ser contabilizado financeiramente.Ações que façam com que o profissional sinta-se reconhecido pelas suas ações, engajado nos desafios do cargo ocupado e com a percepção de que suas necessidades não apenas profissionais, mas também pessoais, estão sendo atendidas.

O assunto está totalmente ligado a um movimento recente e que tem ganhado cada vez mais adeptos: o das pessoas que buscam serem felizes no trabalho. “A empresa não pode assumir a responsabilidade de fazer as pessoas felizes, mas ela tem de admitir que pode fazer as pessoas infelizes”, analisa Fábio Luchetti, presidente da Porto Seguro, em entrevista à revista Época Negócios.

A busca pela felicidade é uma realidade, sobretudo, entre os jovens profissionais. “Se a empresa não criar um ambiente de apoio, o jovem não vai querer estar dentro dela. Ele tem de estar conectado conosco”, afirma Luchetti. “Oferecer um salário emocional nada mais é do que praticar a empatia”, destaca Eliana Dutra, coach e sócia-diretora da empresa decoaching e treinamento Pro-Fit, em entrevista ao jornal Brasil Econômico

“Sabemos que as metas são fundamentais, que resultados determinam os negócios, mas perceber as pessoas e ser percebido como indivíduo têm sido sem dúvida umas das práticas mais modernas de relacionamento dentro da empresa. A remuneração pode até ser o que atrai um bom profissional para um emprego, mas o que o mantém dedicado é o salário emocional”. Novos tempos exigem novas maneiras de se enxergar e de se posicionar no mundo.